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Acertando na mosca: conheça a prática do esporte de tiro com arco

De Robin Hood a Katiness Everdeen, personagens ficaram conhecidos como arqueiros de pontaria certeira. Mas, o que muita gente desconhece é que o arqueirismo, um esporte olímpico, pode ser praticado por qualquer um. Está pronto para conhecê-lo? Então... Preparar, apontar, lançar!


Do início da civilização até os nossos dias, muita coisa mudou. No entanto, algumas práticas que surgiram nos primórdios da sociedade se mantiveram, mas, com algumas modificações e melhorias. Esse é o caso do ato de lançar flechas com um arco para atingir um alvo.


A prática – que surgiu na pré-história – recebeu vários nomes ao longo do tempo, tais como tiro com arco, arqueirismo, arqueiria, arqueria e arquearia. No início, os arcos e as flechas eram confeccionados artesanalmente e utilizados para a caça de animais.


Ao mesmo tempo, se tornaram armas de guerra, e seus praticantes passavam a tradição para as gerações seguintes. Porém, com a invenção das armas de fogo, seu uso bélico foi abandonado.


O tiro com arco passou, então, a ser uma prática esportiva e torneios foram iniciados. Em 1900, o esporte foi introduzido nos Jogos Olímpicos e permaneceu por duas décadas, mas, por falta de regras concretas, deixou de ser disputado. Somente em 1972, a Federação Internacional de Tiro com Arco (FITA) determinou a adoção de normas e ele voltou às Olimpíadas.


Para cada prática, há um equipamento específico. Os arcos, neste caso, existem em dois modelos: composto e recurvo. O primeiro é utilizado popularmente pelos praticantes, e atira flechas a 50 metros. Já o segundo, é para uso olímpico, podendo lançar em uma distância de 70 metros.


Diversos torneios foram surgindo ao longo dos anos. “No Brasil temos competição em local fechado, o indoor, com uma distância de 18 metros, por padrão internacional, e outdoor, em local aberto, que varia de acordo com a idade e tipo de equipamento. Nesse caso, de 30 a 70 metros, dependendo da modalidade”, informa Gisele Meliti, 23 anos, instrutora de tiro com arco.


Os instrutores afirmam que a prática não se dá somente para competir, e que não há um padrão físico ou exigências de condicionamento para este esporte. Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode praticá-lo e as vantagens, tanto físicas quanto mentais, são muitas.


“A prática do arqueirismo desenvolve muito a capacidade motora e muscular, pois, não tem que ser forte para conseguir atirar, e sim ter jeito para puxar um arco. A pessoa tende a ficar mais concentrada nas coisas que faz no dia a dia, mais disciplinada e calma. O corpo e a mente entram em sintonia”, comenta Manoella Castelhano, 24 anos, atleta federada de tiro com arco.


Alguns clubes de arco e flecha, localizados na capital paulista, oferecem aulas e sessões avulsas ou cursos mensais. O esporte, nestes locais, é praticado por pessoas de diversas idades, principalmente crianças e jovens, e por atletas que competem por todo o Brasil.

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